No dia 19 de junho, a Colômbia elegeu pela primeira vez na história um presidente de esquerda: Gustavo Petro. Tal resultado corrobora a vitória da esquerda nas últimas disputas eleitorais em países governados pela direita na América do Sul, como a Argentina, Peru e Chile, e inflama as expectativas sobre as eleições federais no maior país em território da América do Sul, o Brasil.
No entanto, a "onda vermelha" na América do Sul pode não significar um aumento da influência da esquerda nos países. Em entrevista à CNN, o professor de Relações Internacionais Carlos Gustavo Poggio, pontua que "o eleitor médio não costuma votar com base em ideologia, o eleitor costuma buscar respostas concretas para os problemas que eles estão passando" e coloca desafios dos últimos anos como a pandemia e inflação como fatores que pesam na escolha.
O mapa abaixo dimensiona a presença desses espectros políticos considerando o governante de cada país. Em azul, estão os países cujo atual presidente é denominado de direita; em vermelho, os países com presidentes de esquerda. Quanto mais clara (menor opacidade) a cor de preenchimento do território, mais próximo do final do mandato de seu atual presidente.